










Lucinda Correia
Fundadora e direção
Após a licenciatura na Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa (FA-UTL), colaborou com ateliês de arquitetura em Lisboa e no Porto e, em 2011, cofundou o ateliê de arquitetura independente Artéria — humanizing architecture, em Lisboa, que explorava as dimensões social, cultural e artística da arquitetura, onde desenvolveu em coautoria projetos de reabilitação como o Edifício Manifesto, Rua das Gaivotas 6 / Teatro Praga, casas particulares e projetos de mobiliário, realizou investigações urbanas e abordagens curatoriais como Avenida Intendente, Ground Floor Act — Open Office / Ground Sessions e The Power Of Experiment/Satélite Nórdico (Trienal de Arquitetura de Lisboa). Em 2014, a Artéria foi convidada a integrar a representação portuguesa na 14ª Exposição Internacional — La Biennale di Venezia, com Lisbon Skyline Operation. Associou-se em 2016 ao Canadian Centre for Architecture para desenvolver o CCA c/o Lisboa, série de programas públicos em Lisboa que expandiram em linhas de investigação do CCA em Montreal. Foi professora convidada na Escola de Arquitetura de Umeå (UMA-Suécia) e na Pós-graduação em Design Thinking (IADE-Lisboa). Entre 2016 e 2018, integrou a Equipa e Conselho Editoriais do Jornal Arquitetos da Ordem dos Arquitetos, publicando diversos artigos. Em 2018, deixou a Artéria para se dedicar ao doutoramento no Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design (CIAUD) — Faculdade de Arquitetura, da Universidade de Lisboa (com Bolsa de Doutoramento da FCT). A sua tese, "A (In)certeza da Norma. Arquitectura, Direito e Políticas Públicas em diálogo", visa explorar e aprofundar as implicações recíprocas entre a conceção da legislação e a prática arquitetónica. Em 2019, fundou a efabula — para uma cultura de habitat, cooperativa cultural e ateliê de arquitetura e investigação em artes e humanidades. Foi monitora convidada na Faculdade de Arquitetura, da Universidade de Lisboa (FA-ULisboa). Entre 2020-22, criou "Counter-Architecture. Re-constructing Reality", projeto de investigação colaborativa desenvolvido a convite do maat museum, que resultou na publicação de um Livro Verde. Comissariou para a Rádio Antecâmara, Territórios de Transgressão, série de podcasts sobre políticas públicas. Em 2023, participa numa residência de investigação na Cité Internationale des Arts sob recomendação da Académie d'Architecture de Paris. Atualmente, Lucinda desenvolve relações produtivas entre educação, práticas críticas de investigação e publicação, para além da prática de projeto. Escreve e publica em jornais e revistas especializados.
Marta Rema
Projetos curatoriais e comunicação
Marta Rema nasceu em Torres Novas e vive em Lisboa. Escreve, é coordenadora editorial da revista Electra. Com formação em Filosofia e em Estudos Curatoriais, a partir de 1995 assumiu a inquietação com o silêncio na relação com a escrita, expandido a investigação a outras relações, nomeadamente com o corpo, com o tempo, com a linguagem, a música, o cinema e com as artes plásticas. Atualmente, trabalha acerca de sistemas de resistência, tendo colocado a investigação sobre o silêncio e a solidão no núcleo desses dispositivos. Concebeu e dirigiu os programas "Atlas da Solidão" (2023) e “As coisas fundadas no silêncio” (2020), que decorreram em Lisboa. O seu projeto de curadoria “Muitas vezes marquei encontro comigo próprio no ponto zero”, que igualmente propunha uma reflexão sobre o silêncio, obteve o prémio Júlio Pomar (2018-19). Comissariou a exposição “Como silenciar uma poeta”, de Susana Mendes Silva (MNAC) e três exposições sobre design na galeria Round the Corner (2012) de João Machado, "O efeito de um livro expandido para além da forma"; Margarida Garcia, "Wintering" e Sara Lamúrias, "The Birdwatchers". Inventariou e catalogou o acervo documental e bibliográfico do espólio de Agostinho da Silva para a Associação Agostinho da Silva em Lisboa. Trabalhou em produção, coordenação e comunicação entre 2009 e 2021, nomeadamente nas associações Artéria – Humanizing Architecture, Artes e Engenhos, Máquina Agradável, AADK Portugal e na produtora Terratreme Filmes com dois filmes de Susana Nobre. Fez a voz-off do documentário de ficção "Naçara", de Ana Pissarra e José Nascimento. Nas artes performativas foi intérprete em "Drifting/Em Deriva" de António Pedro Lopes e Gustavo Ciríaco (Negócio/ZDB, 2012), criou as peças "Bardo" (com Sofia Borges, 2012), "Jacarandá" (com Jonas Lopes, 2013), "Arlequina" (solo, 2013) e, em 2020, foi intérprete da leitura performativa da conferência "De mim", de Judith Teixeira, performance de Susana Mendes da Silva integrada na exposição "Como silenciar uma poeta". Autora da peça de teatro "Como um quarto sem telhado" (Coleção de Textos de Teatro do Teatro D. Maria II), apresentada no Festival de Leituras Encenadas em 2016, com encenação de Paula Diogo. Os seus contos e ensaios estão publicados em diversas plataformas online e periódicos.
Sara Reis
Arquitetura e mediação
Colabora com a efabula desde a sua fundação, nomeadamente, na mediação do serviço educativo “Ópera de Volumes” (2019/2020). É uma arquiteta apaixonada por outras culturas e idiomas. Concluiu a licenciatura pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa da Universidade Técnica de Lisboa (FA-UTL), em 2009. Durante os seus estudos, frequentou a Fachhochschule Kaiserslautern, na Alemanha, no âmbito do Programa Erasmus (2006-2007). Realizou viagens a diferentes destinos para investigar a nível pessoal áreas urbanas de génese ilegal, entre as quais em Buenos Aires, Argentina, onde recebeu uma menção honrosa numa oficina internacional sobre a intervenção em Villas Miseria (2008). Em Benguela, Angola, fez voluntariado no campo da educação, nomeadamente a coordenação do Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos no bairro da Graça (2009-2010). Trabalhou como arquiteta em Berlim, colaborando nos ateliês de arquitetura AGP e Plankontor B (2011-2016). Desde 2017 tem trabalhado em Lisboa em diversos projetos.
Ricardo Batista
Produção executiva e gestão financeira
Mestre em Performance e Instalação, licenciou-se em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa. Em 2009, iniciou o seu percurso na área cultural como Assistente de Produção na galeria Espaços do Desenho. Foi responsável pela criação, implementação e execução do projecto educativo VOXPOP para o Museu Coleção Berardo, em 2014. No ano seguinte, integrou a equipa de produção da galeria FRUTTA, em Roma, onde trabalhou com os artistas Yonatan Vinitsky e Gabriele De Santis. De 2017 a 2020, colaborou com a Direção-Geral das Artes no apoio à implementação do Novo Modelo de Apoio às Artes. Tem colaborado como produtor e coordenador de projetos para a 5ª (2019) e 6ª edição (2022) da Trienal de Lisboa. Paralelamente, tem complementado o seu percurso como ilustrador, com especial interesse no cartoon, ilustração científica e editorial.
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Créditos:
Homepage: ©Rui Pinheiro, Livro Verde, 2021
Imagem de abertura: ©NASA, Apolo 8, 22 de dezembro de 1968